Madrugada em Belo Horizonte. Um sujeito toca seu violão num buteco quando um desconhecido, com uma gaita na mão, pede um blues. Assim nascem os Coyotes Boratchos — projeto autoral formado por Guilherme Borges (voz e guitarra) e Renan Amadei (gaita), acompanhados por músicos convidados. A banda mistura blues, brasilidades, rock alternativo e ritmos latinos, criando uma sonoridade própria e irreverente, inspirada na Pilantragem — movimento que funde sons estrangeiros com a malandragem sonora brasileira. Nas composições, crônicas da vida boêmia se transformam em arranjos dançantes e performáticos. Com o lançamento de seu álbum Pilantragem, os Coyotes Boratchos solidificam uma sonoridade única, com o objetivo de levar a energia da rua e do bar para o palco. Suas apresentações são marcadas pela interação com o público, criando uma experiência intensa, onde a música se mistura com uma atmosfera de espontaneidade e celebração. A banda busca, com sua música, refletir as contradições e belezas da vida cotidiana, alcançando novos públicos e espaços. A mistura de ritmos e a poesia urbana conquistam tanto aqueles que já conhecem a vida boêmia quanto os que se deixam envolver pelo swing e pela irreverência do projeto.